quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Cadeira

Eu chego em casa e penso em comer e dormir. Agora olho fixamente para uma cadeira  desbotada, as cores formam um degradê que passa do preto ao amarelo e seguem faixas de vermelho alaranjadas, não tem como distinguir se fora amarela, preta ou vermelha no passado, no momento não existe uma única cor que possa representa-la.

Mas eu sei, chego em casa cansada e tento ao máximo me focar nisso que faço, na vida que levo, quero que nada no momento tire essa minha atenção do momento de agora, essa que venho sendo é algo novo para mim, estou fazendo as coisas e indo e tendo coragem, passo grande para quem antes não podia ao menos se mover.

Quero economizar e tenho conseguido não gastar tanto com bobagens, quero estar aqui e é isso que tenho feito.

É um artigo por dia e meio caminho andado até 03 março, enquanto isso existir estarei aqui, trabalhando e correndo atrás dessa vida, me senti melhor, mais disposta a cada longo dia, ainda há os dias meio ruins, dias em que quero apenas ficar dormindo e nem ver o sol. Nesses dias eu me arrasto, mas vou, o problema é sempre dar o primeiro passo e agora tudo que me enche de medo, me enche de esperança também;

Agora, faltará todo tempo e ainda sim tenho tanto a minha frente.

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